As redes sociais trouxeram facilidade e agilidade à informação, acessibilidade e qualidade aos serviços. Também trouxe poder de informação.
Vemos presidentes serem eleitos por Fakes News. Vemos pessoas desconhecidas se tornarem artistas renomados e serem escrachados por informações veiculadas pelas redes (verdadeiras ou não).
Posts e mais posts todos os dias. Vídeos íntimos divulgados. Opiniões às vezes dúbias e sem fundamentações – mas que são muitas vezes levadas a sério – tomadas como verdades absolutas.
Somos tomados à todo momento por uma enchurrada de informação. Uma hora tentamos, ainda, acreditar naquele antigo conto de fadas, que a mocinha indefesa está sendo atacada pelo cruel vilão. Nem sempre na vida real é assim. A manipulação da informação que é o verdadeiro poder.
Além de tudo isso, vemos outro movimento, o do lado de fora. Estamos sempre à julgar. O certo e o errado. O que deve e o que não deve. Como se tudo devesse seguir nossas regras e condutas.
Nos tornamos árbitros e juízes de tudo. Julgamos e condenamos, justificamos, fazemos textão e publicamos. A vida seria tão mais fácil se fizessem tudo do nosso jeito, não é? (contém ironia!)
Não enxergamos o outro, não avaliamos suas fragilidades ou mesmo sua história. Julgamos por simples atos, que não é de nossa conta na maioria das vezes. Colocamos o véu do pseudomoralismo sobre tudo e sobre todos.
Ao mesmo tempo, quando nos expomos, ou de alguma maneira estamos em destaque, e somos criticados, nos sentimos injustiçados, não entendidos e pormenorizados. Porque ninguém está na nossa pele e ninguém sabe o que passamos, não é mesmo?
Então, queridos, antes de tudo isso, lembrem-se de uma coisa: empatia! Parem, olhem, escutem e se coloquem no lugar do outro. Cada um vive conforme sua verdade e oferece o que tem!